27 abril, 2009

versejar


Um verso só me basta
Até o próximo minuto.
Depois crio outro, ou.
Se quiser ler. Escuto.

Um verso de você
Um verso meio amador
Tendo isso tenho tudo
Já não quero cobrador

Um verso de um minuto
Um verso que não se mede
Um verso que mesmo pequeno
Seja forte e não me pese

Meu verso corre à noite
Ficou por aí versejando
Canta e voa quando quer
E acorda bocejando

Um verso é o que tenho
Agora nada mais posso ofertar
Você me quer um texto
E eu só quero versejar.


...DevaneAR...
VersejAR...
BoemiAR...
E mais uma infinidade de Verbos que me dêem Ar.


Zana Rô.


19 abril, 2009

...

Só to esperando o ar bater nos meus sentidos.
Esperando o ritmo tocar nos meu batimentos...

18 abril, 2009

Querência Assumida.


Eu Me rendo!
Quero me cobrir de clichês...
Eu simplesmente, absolutamente, Obviamente
Me Rendo com Um “R” Maiúsculo...
Quero me cobrir de clichês...
Não me caibo mais vazia.
E quero alguém que me ajude a preencher...
Não que eu não me valha
Nem que nada valha a pena, muito menos estou falando se minha alma é grande ou pequena...
Apenas assumo.
Quero me cobrir de clichês...
Nem que seja talvez até eu me encher deles,
Até eu não querer mais nada...
Só o que eu sei é que eu quero me cobrir dessas valas piegas.

(troca de flores, anéis e beijos)
E atente que ao gênero eu não vou contar.
Não quero Dar, nem emprestar...
Quero trocar!

Nadar em clichês, trocar sentimentos e o que Mais se quiser...

Só. Até cançar...

08 abril, 2009

Aprendiz Mágico...


O sorriso amarelo talvez combine com esse dia de calor sem vergonha
A cor do sol talvez realce a cor da minha alegria estampada,
Que talvez num futuro Eu transponha.

Depois que eu aprendi a me disfarçar
Todo sentimento gruda em mim. Nenhum tem medo de pular pra dentro nem pra fora Assim


Que cor ficará meu sorriso sem a mascara pra refletir?
Ai...pobre da minha mascara de cetim
Qualquer dia ela salta de minha face,
De certo pela insatisfação de me ajudar a esconder o que se passa em mim

Agora é tarde, já aprendi a disfarçar
E quando falar de teu afeto,
Eu vou sorrir, e não chorar...
Maldita hora que eu aprendi a disfarçar!

Depois que eu aprendi a disfarçar
Até eu comecei a acreditar em mim
Só não sei se é pra rir ou pra chorar
Pobre da minha máscara de cetim...






"Porra que merda...
Falar contigo ainda me acelera o coração e esfria o estômago
Eu disfarço,
Eu rio,
Eu falo de um caso
Pergunto do teu novo afeto
Confabulo
Finjo compreender,
Digo que estou bem,
E que nem quero amar...
Maldita hora a que eu aprendi a disfarçar..." (desabafo á parte)